Em resposta a matéria divulgada no site da blitznoticias que diz, "SANTALUZ: Falta planejamento no sistema de mobilidade urbana em Santaluz?".
A Superintendência vem esclarecer a população luzense.
Os
problemas urbanos são mazelas antigas das urbes não só no Brasil como no mundo.
Infelizmente não é privilégio de Santa Luz enfrentar complicadores em seu
cotidiano citadino dado às nuances intrínsecas da dinâmica própria dos centros
urbanos modernos. Lutar pelo espaço é uma constante da atualidade e não é num
exíguo momento de tempo que este problema será resolvido.
Não
obstante as boas intenções da Senhora Sovinam, seus comentários apontam apenas
para uma estrutura construída ao longo de décadas (e que na época tinha sua
razão de ser) e que não pode ser creditada a quem esteja lidando com ela neste
momento. As estruturas urbanas são construídas gradativamente e quando deixam
de atender a seus propósitos originais é natural que empecilhem o cotidiano social.
No entanto, quaisquer mudanças sejam no sentido de reformar ou eliminar tais
estruturas tem que ser feito de forma criteriosa e técnica, algo que a advogada
não deixou evidente. Quaisquer mudanças bruscas, embora pareçam inadiáveis,
resultarão em problemas potencialmente maiores no futuro.
Isto
não quer dizer que a Administração Pública deva permanecer abúlica a estas
contradições oriundas do próprio progresso da cidade. Significa apenas que as
mudanças e reformas feitas devem atender critérios claros (não só os legalmente
constituídos como também, aqueles que priorizem o cidadão, rumo a um sociedade
de bem estar). Neste espaço não se deve olvidar as necessidades sistêmicas,
pois é natural que ajam conflitos na continuidade da busca cotidiana de
otimização e utilização dos espaços.
Ainda
sim temos a obrigação de esclarecer que ao contrário do que fora citado pela
Senhora, os trechos da linha férrea não tem a mesma largura, a passagem que se
localiza atrás do Banco do Brasil possui 11,00 m e a outra, próxima ao hotel
Central possui 15,00 m. Esclarecemos ainda que a rua que se inicia no atual
açougue municipal, sentido Cosme de Farias, mede apenas 7,30 m em sua largura,
a Praça do Penta, compreendida entra a Igreja Batista e o Banco do Brasil mede
10,00 m e a rua que se inicia no conhecido cruzeiro e serve de via
coletora para a Avenida Santa Luzia mede exatamente 15,00 m em sua largura.
Cabe ressaltar que estudos e ajustes deveriam ter sido feitos no momento em que
se decidiu realizar a obra de construção daquela praça (Praça do Penta) e que
agora nos resta administrar a situação presente, assim, corrigindo possíveis
equívocos. Não somente sendo respaldados em termos e conhecimentos técnicos,
mas sim, visualizando como farol norteador em primeiro lugar o bem estar da
sociedade Luzense.
Agradecemos
as sugestões feitas na reportagem com relação ao estacionamento em ângulo da
Rua Barão do Rio Branco, mas ressaltamos que essas medidas já foram
oficializadas desde o dia 23 de Fevereiro do corrente ano, e que apenas estamos
no aguardo final da confecção das placas de sinalização vertical.
Em
tempo, informamos também que desconhecemos o comentário de quê segundo “dizem
por aí” existe a possibilidade da demolição do açougue velho. Para
aqueles que bem acompanharam as propostas de governo dos candidatos ao
executivo municipal, uma delas, do nosso hoje Prefeito Zenon Nunes –
Zenonzinho- é transformar o “Açougue Velho” em espaço cultural. Entendemos
ainda que opiniões “técnicas” devem ser pautadas sobre dados reais e não
levianas suposições ou conversas que “dizem por aí”.