segunda-feira, 25 de março de 2013

Nota de Esclarecimento



Em resposta a matéria divulgada no site da blitznoticias que diz, "SANTALUZ: Falta planejamento no sistema de mobilidade urbana em Santaluz?".
A Superintendência vem esclarecer a população luzense.

Os problemas urbanos são mazelas antigas das urbes não só no Brasil como no mundo. Infelizmente não é privilégio de Santa Luz enfrentar complicadores em seu cotidiano citadino dado às nuances intrínsecas da dinâmica própria dos centros urbanos modernos. Lutar pelo espaço é uma constante da atualidade e não é num exíguo momento de tempo que este problema será resolvido.

Não obstante as boas intenções da Senhora Sovinam, seus comentários apontam apenas para uma estrutura construída ao longo de décadas (e que na época tinha sua razão de ser) e que não pode ser creditada a quem esteja lidando com ela neste momento. As estruturas urbanas são construídas gradativamente e quando deixam de atender a seus propósitos originais é natural que empecilhem o cotidiano social. No entanto, quaisquer mudanças sejam no sentido de reformar ou eliminar tais estruturas tem que ser feito de forma criteriosa e técnica, algo que a advogada não deixou evidente. Quaisquer mudanças bruscas, embora pareçam inadiáveis, resultarão em problemas potencialmente maiores no futuro.

Isto não quer dizer que a Administração Pública deva permanecer abúlica a estas contradições oriundas do próprio progresso da cidade. Significa apenas que as mudanças e reformas feitas devem atender critérios claros (não só os legalmente constituídos como também, aqueles que priorizem o cidadão, rumo a um sociedade de bem estar). Neste espaço não se deve olvidar as necessidades sistêmicas, pois é natural que ajam conflitos na continuidade da busca cotidiana de otimização e utilização dos espaços.

Ainda sim temos a obrigação de esclarecer que ao contrário do que fora citado pela Senhora,  os trechos da linha férrea não tem a mesma largura, a passagem que se localiza atrás do Banco do Brasil possui 11,00 m e a outra, próxima ao hotel Central possui 15,00 m. Esclarecemos ainda que a rua que se inicia no atual açougue municipal, sentido Cosme de Farias, mede apenas 7,30 m em sua largura, a Praça do Penta, compreendida entra a Igreja Batista e o Banco do Brasil mede 10,00 m  e a rua que se inicia no conhecido cruzeiro e serve de via coletora para a Avenida Santa Luzia mede exatamente 15,00 m em sua largura. Cabe ressaltar que estudos e ajustes deveriam ter sido feitos no momento em que se decidiu realizar a obra de construção daquela praça (Praça do Penta) e que agora nos resta administrar a situação presente, assim, corrigindo possíveis equívocos. Não somente sendo respaldados em termos e conhecimentos técnicos, mas sim, visualizando como farol norteador em primeiro lugar o bem estar da sociedade Luzense.

Agradecemos as sugestões feitas na reportagem com relação ao estacionamento em ângulo da Rua Barão do Rio Branco, mas ressaltamos que essas medidas já foram oficializadas desde o dia 23 de Fevereiro do corrente ano, e que apenas estamos no aguardo final da confecção das placas de sinalização vertical.

Em tempo, informamos também que desconhecemos o comentário de quê segundo “dizem por aí” existe a possibilidade da  demolição do açougue velho. Para aqueles que bem acompanharam as propostas de governo dos candidatos ao executivo municipal, uma delas, do nosso hoje Prefeito Zenon Nunes – Zenonzinho- é transformar o “Açougue Velho” em espaço cultural. Entendemos ainda que opiniões “técnicas” devem ser pautadas sobre dados reais e não levianas suposições ou conversas que “dizem por aí”.